segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Landscape in the mist



Às vésperas de mais um Carnaval seule comme une pomme tombée par terre, tenho passado minhas tardes, noites e madrugadas ouvindo a banda que o Bernardo, sempre ele, me indicou, uma música em especial, Need To Be.
É cafona se identificar com música e, principalmente, escrever sobre isso em blog.
Mas, de fato, é a-música-que-está-fazendo-a-minha-cabeça-no-momeinto.
Meu momento Tundra.

Mon arbre est tout fleuri
Pourtant il fait encore
Très froid dehors

sábado, 19 de janeiro de 2008



No alvoroço do aeroporto, com passageiros apressados, de lá para cá, o mundo que partilhei com Sumire pareceu miserável, indefeso, incerto. Nenhum de nós dois sabia nada que realmente importasse, nem tínhamos capacidade para retificar isso. Não havia nada sólido de que pudéssemos depender. Éramos praticamente zeros ilimitados, apenas pequenos seres lamentáveis levados de roldão de um tipo de esquecimento a outro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008



O satélite feito pelo homem riscando a negritude do espaço sideral. Os olhos escuros brilhantes da cadela olhando fixo pela janela minúscula. Na solidão infinita do espaço, para o que a cadela poderia estar olhando?