sábado, 24 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Au bout du téléphone



Il y a votre voix
Et il y les mots que je ne dirai pas
Tous ces mots qui font peur quand ils ne font pas rire
Qui sont dans trop de films, de chansons et de livres
Je voudrais vous les dire
Et je voudrais les vivre
Je ne le ferai pas,
Je veux, je ne peux pas
Je suis seule à crever, et je sais où vous êtes
J'arrive, attendez-moi, nous allons nous connaître
Préparez votre temps, pour vous j'ai tout le mien
Je voudrais arriver, je reste, je me déteste
Je n'arriverai pas,
Je veux, je ne peux pas
Je devrais vous parler,
Je devrais arriver
Ou je devrais dormir
J'ai peur que tu sois sourd
J'ai peur que tu sois lâche
J'ai peur d'être indiscrète
Je ne peux pas vous dire que je t'aime peut-être


Sabe aquelas músicas?
Aquelas.

sábado, 10 de novembro de 2007

Last night, I dreamt I went to Manderlay again...


And I, I have got nothing, to offer you
Just this heart deep and true


Which you say you don't need
See with your eyes, touch with your hands, please,
Hear through your ears, know in your soul, please.

For haven't you me with you now?
And I love you, I love you, I love you.
And I love you, I love you, I love you.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

You are repressed but you're remarkably dressed



Is it Real?
And you're always busy
Really busy
Busy, busy, oh, oh, oh...

Quarta-feira é dia de Saia Justa.
E o programa de hoje foi sobre vestido.
Elas ficaram o programa inteirinho tricotando e divagando sobre vestidos, até a Soninha foi de vestido hoje (horroroso, mas foi) .
Depois, cada uma escolheu "o vestido dos seus sonhos" :)
Obviamente, todas foram buscar o vestido dos sonhos no cinema, Soninha escolheu o vestido da Audrey em Sabrina (só pra todo mundo falar "ai, Soninha, como você parece com a Audrey" ¬¬), a Mônica escolheu o da Grace Kelly em Janela Indiscreta, a Betty, o da Kim Novak em Sortilégio do Amor e a Márcia, o da Blanche em Um Bonde Chamado Desejo, que ela escolheu, unicamente, por ter sido desabotoado por Marlon Brando, acho válido.
(Maitê escolheu um vestido usado por ela num filme nacional que ninguém viu, Maitê é café-com-leite, esqueçamos Maitê)

Daí, eu fiquei pensando no meu vestido dos sonhos, néam.
Todas elas se inspiraram nas atrizes e vestidos clássicos...
No meu caso, a primeira coisa que me veio à mente foram os vestidos maravilhoooooosos que a Maggie usa em In The Mood For Love.
Ela fica o filme inteiro desfilando em câmera lenta um vestido mais deslumbrante que o outro.
Tem até uma cena em que a doninha da pensão or something comenta com alguém "ela se veste assim pra ir comprar macarrão?"
Ai, por mim, eu só me vestiria daquele jeito, pra ir pra aula de Matemática Financeira, pro supermercado, lendo o jornal, na fila do pão, etc e tal.

O filme me fascina por diversos motivos, esse é apenas um deles, nunca um figurino me chamou tanto a atenção como nesse filme.
E é interessante porque é como se houvesse uma relação diretamente proporcional entre elegância e tristeza.
O que ela tem de bem vestida, tem de triste.
Elegantérrima e infelicíssima.
Inevitavelmente, me lembrou a música do Morrissey, Maggie on fire. Sempre tão bem arrumada, bem educada, bem penteada, você tem a sensação de que ela vai se quebrar a qualquer momento.

Aliás, tem uma cena que me passou batido na primeira vez que assisti, mas que me partiu o coração quando revi, há pouco tempo, no Telecine, Maggie, mais solitária que um paulistano, bate à porta da vizinha-amante-do-marido-dela, pra conversar, e a mulher bate lindamente a porta na sua cara.
Ir na casa da mulher que você sabe que é amante do seu marido, não pra tirar satisfação, mas porque está se sentindo sozinha e quer conversar com alguém. E ainda levar um fora.
Me deu uma peninha, uma vontade de dar um abracinho nela, alguns filmes me deixam com vontade de abraçar as pessoas ¬¬
Bom, melhor encerrar logo esse post (que já tá bem grandinho, por sinal), antes que eu comece a abraçar árvores por aí...

Vamos ao que interessa:
















segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O direito ao mau humor



Tava vendo o Irritando Fernanda Young ontem e ela perguntou pra Lília Cabral (não lembro exatamente da pergunta, mas era algo do tipo): "Se fosse pra você interpretar uma personagem muito irritante como ela seria?"
Daí, ela respondeu que seria uma daquelas pessoas que não demonstram o que sentem, sempre impassíveis, com suas caras de Monalisa.
A carapuça serviu na hora.
Me senti a própria Victoria Beckham.
(sem a produção, o dinheiro, o marido metrosexual e o corte de cabelo mais imitado de 2007)
Inclusive, eu uso o Victoria smile em fotografias (sempre que tento sorrir nessas ocasiões tristíssimas) e cheguei à conclusão de que a comunicação não-verbal é a grande desgraça da minha vida.
Mas esse Blade Runner way of life é apenas o prelúdio deste post, que deveria ser sobre mau humor.

Hoje acordei de mau humor (o que não é incomum) e as pessoas (leia-se, minha mãe) deveriam respeitar isso.
Mas elas não respeitam.
Fiquei o dia inteiro pisando em ovos, afinal, eu sei que as pessoas não têm culpa e não são obrigadas a me suportar.
E olha que eu nem sou uma mal humorada chiliquenta, meu único desejo é ser ignorada, esquecida, olvidada, omitida, ficar no ostracismo.
Seria extremamente delicado da parte dela me deixar em paz.
Mas não.
Ela fica tentando me agradar, dando conselhos, se fazendo de vítima, fazendo perguntas, diagnosticando as razões do meu mau humor e de todos os meus problemas.
Isso enlouquece qualquer pessoa.
Como se não fosse suficiente, tinha hoje à noite uma aula chatíssima e eu não estava com a MENOR vontade de ir, mas fui, pra fugir da verborragia materna.
Já dizia Paulo Coelho, "quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize seu desejo".
Porém, nós que na merda estamos, na lama chafurdamos.
In just spring, when the world is mudluscious...
Eu gosto de ir a pé pra aula, mas como já estava atrasada, peguei um ônibus (é, com carteira e sem moral pra pegar o carro do papai).
Sentei do lado de um cara com cê cê.
E, naturalmente, peguei o ônibus errado.
Estava escrito CENTRO, donde deduzi que aquela bosta ia virar no centro, mas não virou.
Desci no ponto errado e voltei pra casa a pé, chorando no meio da rua (no fundo do poço e cavando).
Já perto de casa, cruzei com um conhecido (não estava mais chorando) que me atirou um "tudo bem?" e um sorriso.
Eu respondi "tudo bem" e continuei andando.
Só depois percebi que, além do "tudo bem" e do sorriso, ele tinha parado pra conversar (hauhauhuahua).
Depois eu reclamo da minha fama de bruxa e que as pessoas me odeiam e etc.
Bom, foi sem querer.
E, de qualquer forma, que assunto incrível eu poderia ter com ele naquele momento, não é mesmo?

I just wanna be alone.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vaaaaaaai Flamengo!



Balança a rede do adversááário!

(só eu achei que ela tá com carinha de "Vaaaai Flamengo" sussurrado?)

Adorei.

Geral fazendo vaquinha pra importar a Playboy da Juliette, tava conversando agora há pouco com um miguxo no MSN (que, aliás, me deu a idéia do post) e ele já tem altos esquemas e contatos na França.
Acho necessário.

Uma prévia: http://mry.blogs.com/les_instants_emery/2007/10/juliette-binoch.html



Nem me proponho a fazer nenhuma comparação com a Playboy nacional porque o abismo é grande demais.
Afinal, no Brasil, a Playboy virou uma espécie de bolsa-família, a aspiração de toda vagaba que quer realizar o sonho da casa própria.

Muita gente tem se questionado se a Playboy da Juliette (com a sua "veia artística") vai, de fato, atingir o público-alvo.
Romântica que sou, continuo acreditando no poder transformador das pérolas aos porcos.

"Eu fui convencida por uma jovem equipe que quer mudar a Playboy como falar do corpo de uma maneira diferente, em lhe dar alma. Nós temos uma tendência de separar o corpo do espírito, o corpo das emoções. Nós colocamos o prazer à parte. De certa maneira, reivindicar este tipo de corpo nas páginas da revista é um ato militante".

Sin perder la ternura jamás.

Pra mim, nem precisava ter se explicado tanto.
Só o fato de ela ter aceitado, é, por si só, um libelo contra a vulgaridade.
Merci, Juliette.


P.S. - Enquanto isso, nos trópicos...
http://celebridades.uol.com.br/album/juliana_paes_album.jhtm?abrefoto=11
Nossas playmates são atacadas por tarados na praia.
Já dizia a velha raposa, és eternamente responsável por aquilo que cativas.