domingo, 9 de setembro de 2007

Paris é uma festa



Não sou muito fã de Hemingway.
Só li dois livros dele, O Velho e o Mar, que meu primo me indicou entusiasticamente quando eu tinha uns 16 anos (e que não me disse absolutamente nada à pica) e O Sol Também Se Levanta, que peguei emprestado com uma amiga anos depois e achei mais interessante que o primeiro, mas, ainda assim, não empolgou o suficiente.
Eu já ouvi falar (não sei se é verdade) que existe uma espécie de rixa entre os fãs de Hemingway e de Fitzgerald, pelo fato de eles personificarem estilos opostos, daí fui ler O Grande Gatsby, achando que, finalmente, poderia me posicionar na briga.
Mas, achei o Fitz ainda mais chato que o Hemingway.
Antes a macheza crua e seca do Hemingway do que aquela frescurada do Fitzgerald...
"Bela como uma noite de junho", pára, néam.
Porém, por motivos óbvios, sempre quis ler Paris É Uma Festa.
Vi Paris Je T'Aime essa semana e a vontade voltou com força total.
Eu sou uma pessoa suscetível.
A trilha do Air de Virgens Suicidas me deixou com vontade de rever o filme (e de ler o livro do Jeffrey Eugenides), Paris Je T'Aime me deixou suspirando por Paris.
Parei até de ouvir a trilha antes de dormir, a última música me deixa estranha.
Encomendei os dois livros.
Tenho que estudar pros malditos concursos públicos e tinha me prometido que o último livro (de literatura) que leria esse ano seria Eu Receberia As Piores Notícias Dos Seus Lindos Lábios, mas como resistir a Paris?

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