terça-feira, 9 de dezembro de 2008
2 + 2 = 5
Vicky, Cristina, Barcelona.
Um filme, três arquétipos.
Como naqueles testes "Que personagem de Sex and the City é você?", em que você já sabe previamente quem você é na noite.
Só sobra a Vicky pra mim, né.
so.ço.brar
v. int. 1. Afundar-se, naufragar. 2. Reduzir-se a nada. 3. Malograr-se.
Tá, é o que sobra, mas nem me identifiquei tanto assim, falta de ousadia não é identificação suficiente, é uma característica, soçobrei por exclusão, digamos.
Vicky é o velho Woody Allen, Cristina é o novo Woody Allen e Maria Elena é Barcelona.
Rebecca Hall é uma Diane Keaton mais bonita e, talvez, menos irritante, Scarlett é a inspiração que tem refrescado essa nova fase da carreira dele, fase, aliás, que me interessa mais do que as anteriores, Penélope é a Espanha, when in Rome...
O filme é, sim, turístico, a narração é, sim, irritante, não sei de onde a Mônica tirou que é uma narração irônica, é uma narração literal, onipresente e desinteressante, mas necessária pra narrativa, da forma como o filme foi montado, enfim.
E cada vez que vejo um filme europeu da Penélope mais certeza tenho de que sua carreira hollywoodiana é uma franquia de Invasion of the Body Snatchers.
Lembrem-se que ela namorou o Tom Cruise.
Só, sobraria.
Capitalisme: http://www.youtube.com/watch?v=RV4H3z60h6w
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2 comentários:
maldita narração.
agora responda: se tomasse um tiro na mão, deixaria o bardem na mão?
Taí, eu não desistiria de Barcelona por um tirinho na mão, Vicky.
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